posterior-coxa

Lesões dos músculos isquiotibiais, o músculo da “fisgada”, ocorrem com freqüência em atletas que participam de esportes como corridafutebol e basquete. A principal causa é a sobrecarga muscular. Durante o chute a uma bola ou sprint, o grupo muscular anterior da coxa, chamado de quadríceps, se contrai vigorosamente, esticando o joelho e o grupo posterior da coxa. Os isquiotibiais se esticam contra a resistência, objetivando modular o movimento. A isso chamamos de “contração excêntrica”. Neste momento, por não resistir à força do quadríceps(agonistas), os isquiotibiais (antagonistas) se rompem.

Anatomia: Os músculos isquiotibiais ou músculos posteriores da coxa, dividem-se em:

• semitendíneo
• semimembranoso
• bíceps femoral

 

Eles começam na parte inferior da pélvis em um lugar chamado tuberosidade isquiática e atravessam a articulação do joelho, terminando na parte inferior da perna. Possuem a função de ajudar a estender a perna para trás e dobrar o joelho.

Outros sintomas podem incluir:

– Inchaço durante as primeiras horas após a lesão
– Hematomas ou descoloração da parte de trás de sua perna.
– Fraqueza que pode persistir por semanas.

Fatores de Risco

Falta de alongamento muscular

Os atletas devem seguir um programa diário de alongamento, durante todo o ano de exercícios, principalmente atletas velocistas, atletas de quadras e campo.

Desequilíbrio muscular

Quando um grupo de músculos é muito mais forte do que o seu grupo de músculos opostos, o desequilíbrio pode levar a uma lesão. Isso acontece, com frequência, com os músculos isquiotibiais.

Mau condicionamento

Se os seus músculos são fracos, eles são menos capazes de lidar com o estresse do exercício e são mais propensos a ser feridos.

A fadiga muscular

A fadiga reduz a capacidade de absorção de energia dos músculos, tornando-os mais suscetíveis a lesões.

O que se sente?

Basicamente, ocorre dor súbita na região posterior da coxa, com incapacitação quase que imediata do atleta. É muito comum o espectador ver o jogador de futebol ser removido do campo.

Diagnóstico

Frente a uma suspeita de lesão muscular, o médico do esporte, ao examinar o atleta, busca pelo local da dor e interrupção (gap) muscular. Exames de imagem incluem o uso e a ressonância magnética. O exame ajuda a graduar o grau da lesão.

Tratamento

A maioria das lesões dos isquiotibiais curam muito bem com tratamento simples, não cirúrgico, que inclui repouso, gelo, compressão e elevação .

Fisioterapia

Deve ser iniciada o mais breve possível. O ultrassom pulsado visa reduzir o tempo de reabsorção de hematoma. Exercícios específicos podem restaurar a amplitude de movimento e força.
FONTE:Globoesporte

— 13 de maio de 2016
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